Doenças que afetam Mulheres
Doenças Gestacionais, Doenças Fetais, DST’s entre outras.
Defeitos do Tubo Neural são defeitos congênitos que constituem um grupo de distúrbios. Eles começam no início da gravidez, afetando o desenvolvimento do bebê e provocando complicações de gravidade variável durante toda a vida.
Vamos entender melhor: nas primeiras semanas de gravidez, forma-se no dorso do feto um sulco cujas bordas se unem, formando um tubo que dá origem ao cérebro, à medula espinhal e aos tecidos e ossos circundantes. Esse processo de fusão do tubo neural em geral está completo com 28 dias de gravidez, antes mesmo que muitas mulheres percebam que estão grávidas. Os defeitos ocorrem quando não há um fechamento adequado em algum ponto ao longo do sulco original.
Normalmente, o cérebro e a medula espinhal estão imersos no líquido cefalorraquiano e são revestidos por camadas de tecidos chamadas meninges. Além disso, o cérebro é protegido pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. Nos Defeitos do Tubo Neural, há uma ou mais falhas nessa proteção, que podem afetar o desenvolvimento de partes do sistema nervoso central e suas funções.
Não se sabe a causa desses defeitos. Alguns medicamentos, como o ácido valpróico, doenças, como diabetes, e carência de ácido fólico ou de vitamina B12 na época da concepção estão associados a um aumento de risco.
Os dois tipos mais comuns são a Espinha Bífida e a Anencefalia.
A Espinha Bífida, também chamada Disrafismo Espinhal, é o defeito do tubo neural mais comum. Ocorre quando não há fechamento adequado ao longo da coluna vertebral. Os casos são classificados como fechados, quando o defeito é coberto pela pele, e abertos, quando a pele está interrompida.
Já a Anencefalia ocorre quando não há fechamento adequado do tubo neural na cabeça. O resultado é falta de desenvolvimento de parte do cérebro e do crânio, causando morte do feto algumas horas após o nascimento.
A prevenção dos Defeitos do Tubo Neural é feita garantindo-se que mulheres em idade fértil recebam pelo menos 400 microgramas de ácido fólico por dia. Essa substância é encontrada em vegetais folhosos, alguns legumes, gemas de ovos, sementes de girassol e fígado.
O acompanhamento gestacional por especialista é de extrema importância.
O Diabetes Gestacional é uma condição caracterizada por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) que é reconhecida pela primeira vez durante a gravidez.
Geralmente, o diabetes gestacional se cura logo após o parto. Mas se você teve diabetes gestacional, você está em risco para o diabetes tipo 2.
No diabetes gestacional, os hormônios placentários provocam um aumento do açúcar no sangue em um nível que pode afetar o crescimento e o bem-estar do bebê. O diabetes gestacional geralmente se desenvolve durante a segunda metade da gravidez.
O diabetes gestacional raramente causa sintomas. Dessa forma, é preciso fazer exames periódicos durante toda a gravidez, principalmente entre as semanas 24 e 28.
Se você tem diabetes gestacional, deverá fazer mudanças de estilo de vida para ter uma gravidez tranquila:
- Monitorar seu açúcar no sangue;
- Dieta saudável;
- Exercícios;
- Medicamentos.
Para prevenir o Diabetes Gestacional, converse com sua médica e não deixe de fazer os exames pré-natais.
Durante o pré-natal, diversos tipos de doenças podem ser detectadas através dos exames realizados, essas são chamadas de Doenças Fetais. Veja abaixo algumas das mais comuns. Confira!
Anencefalia – é um tipo de malformação que afeta o cérebro, podendo acontecer entre a 16ª e a 26ª semanas de gestação. Essa malformação é caracterizada pela ausência total do cérebro no crânio, sendo identificada pela realização do exame de ultrassom. Sua identificação é fundamental para evitar complicações para a gestante, como o acúmulo de líquido no útero e as hemorragias.
Hidrocefalia Fetal
Condição que se caracteriza pelo acúmulo de líquido (líquido cefalorraquidiano) dentro da caixa craniana, levando a um inchaço e a um aumento da pressão no cérebro do feto. A hidrocefalia é uma das anomalias mais comuns e que pode ser detectada pela ultrassonografia, a partir da 16ª semana de gestação. Ela pode ser causada por diferentes fatores, tais como a presença de outras malformações, de anomalias cromossômicas e de infecções.
Síndrome de Down
A síndrome de Down é uma condição causada pela existência de um cromossomo extra no par 21; por isso, também é chamada de trissomia do 21. Essa síndrome acarreta uma limitação intelectual e de desenvolvimento na criança.
Doenças Infecciosas
Algumas doenças infecciosas adquiridas pela gestante podem ser transmitidas para o feto e causar sequelas graves, devendo portanto ser identificadas precocemente a fim de evitar prejuízos para o bebê. Dentre essas doenças, podemos citar a Zica, Rubéola, Citomegaloviruse, Parvovirose, Varicela, HIV, Sífilis, Herpes, Toxoplasmose, Hepatite, entre outras. Na maioria das vezes essas doenças são assintomáticas na mãe e o diagnóstico deve ser feito através de exames de sangue.
Toxoplasmose Congênita
A Toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, o qual pode ser encontrado nas fezes de gatos e de outros animais felinos, sendo adquirida de várias formas como ingestão de carne mal passada, alimentos crus e água contaminada. A transmissão para o bebê geralmente ocorre quando a mulher adquire a primeira infecção durante a gestação.
Hepatite B Congênita
A Hepatite B é uma doença infecciosa viral, causada pelo vírus da hepatite B (HBV). O momento da passagem da infecção da mãe para o filho ocorre principalmente durante o parto; por isso, é fundamental a realização dos exames de triagem.
Nunca deixe de realizar pré-natal!
A Placenta é um órgão que começa a se formar desde a implantação do embrião no útero. É por meio dela que o feto “respira” (ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico) e alimenta-se (recebendo nutrientes do sangue materno).
As Patologias Placentárias são:
Descolamento prematuro da placenta – problema costuma ser diagnosticado no terceiro trimestre de gravidez.O sintoma é sangramento volumoso acompanhado de dor.
Placenta prévia (ou baixa) – é quando a placenta se implanta na parte mais baixa do útero, podendo ocluir o colo do útero. O sintoma começa com sangramentos mais leves, que vão aumentando de gravidade.
Acretismo placentário – acontece quando a placenta está aderida à parede do útero.
Essas patologias podem ser detectadas durante o pré-natal. Para mais informações, consulte sua obstetra.
As DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são doenças causadas por vários tipos de agentes, transmitidas, principalmente, por contato sexual, por meio do sexo sem proteção (sem o uso de camisinha) por uma pessoa que esteja infectada. Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST são de fácil tratamento. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes.
Uma das principais preocupações relacionadas às DST é o fato de facilitarem a transmissão sexual do HIV. Diante dessas possibilidades, o acesso irrestrito das pessoas ao diagnóstico precoce e tratamento adequado de todas as DST é fundamental. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão, tanto das DST, quanto do vírus da AIDS , defende o médico.
As DST mais comuns são:
HIV
Manchas esbranquiçadas, verrugas róseas ou acinzentadas no aparelho genital feminino e masculino. Coceira na vulva e dor durante a relação sexual;
Sífilis (Cancro Duro)
Primeiro aparecem bolhas de casco duro, indolores, na região genital. Em seguida, surgem manchas rosadas, na palma das mãos e na planta dos pés e os gânglios da virilha ficam inchados.
Gonorréia
Corrimento amarelado com pus, ardor na hora de fazer xixi, coceira e dor na região pélvica.
Clamídia
Embora em 70% dos casos os sintomas não apareçam, algumas pessoas sentem ardor na uretra e na vagina e têm corrimento com o aspecto de clara de ovo. Também pode ocorrer dores durante a relação sexual.
Herpes Genital
Pequenas bolhas aparecem principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Elas viram feridas e causam dor.
Todas essas doenças têm tratamento. Porém, é importante ressaltar que o melhor tratamento é a prevenção. Previna-se! Sexo seguro é com camisinha.
A Endometriose é uma condição na qual o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo como nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e no peritônio, delicada membrana que reveste a pélvis. Entretanto a Endometriose é capaz de afetar até mesmo órgãos distantes como o pulmão e o cérebro. No entanto, é importante destacar que, a doença não se espalha como um câncer, ou seja, a ocorrência em outras regiões não é sinal de agravamento.
Os sintomas variam de acordo com a área acometida:
- Pulmão: tosse com sangue;
- Bexiga: dor ao urinar;
- Intestino: dor ao evacuar e diarreia;
- Ciático: dores na lombar e no músculo posterior das coxas;
- Diafragma: dores no ombro direito e pescoço.
Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa já alguns meses após o início da primeira menstruação.
A endometriose pode ser classificada em três tipos: leve, moderada e grave. A diferença entre elas é baseada em uma pontuação que se faz nos achados intraoperatórios. Portanto, essa identificação só pode ser feita depois que a paciente foi operada ou submetida a uma videolaparoscopia.
As opções de tratamento incluem:
- Medicamentos para controlar a dor e minimizar a progressão da doença;
- Cirurgia para retirar as áreas afetadas pela endometriose;
- Cirurgia radical – histerectomia com retirada dos dois ovários.
O tratamento depende dos seguintes fatores:
- Idade;
- Gravidade dos sintomas;
- Gravidade da doença;
- Se a mulher deseja ter filhos.
Dor forte durante a menstruação não é normal! Pode ser Endometriose! Agende uma consulta com seu Ginecologista.
É o processo de queima da reserva ovariana antes dos 40 anos que prejudica a saúde e a possibilidade de ter filhos de forma natural.
Na insuficiência ovariana primária, os ovários:
- Param de liberar óvulos ou libera-os somente de modo intermitente;
- Param de produzir os hormônios de estrogênio, progesterona e testosterona ou os produzem apenas de modo intermitente.
Sendo assim, a infertilidade não é o único problema da falência ovariana prematura. A queda nas concentrações de hormônio deixa as mulheres mais propensas a desenvolverem osteoporose. Além disso, a menor produção de estrogênio modifica os níveis de dopamina, noradrenalina e serotonina em certas áreas do sistema nervoso central. Como consequência, elas ficam mais sujeitas a quadros depressivos, têm dificuldade de memorização, irritabilidade, melancolia, crises de choro, humor flutuante, distúrbios do sono e disfunções sexuais.
A insuficiência ovariana primária tem várias causas, incluindo:
- O número de folículos ovarianos presente no nascimento é insuficiente.
- A taxa de atresia folicular é acelerada.
Os folículos são disfuncionais (como ocorre na disfunção ovariana autoimune).
- Certas doenças genéticas presentes.
Essa doença tem tratamento! Para conhecer os tratamentos disponíveis, consulte sua Ginecologista.
Gravidez de risco é aquela na qual estão presentes, ou se revelando, condições adversas que oferecem risco para a saúde materna ou fetal e cujo desfecho pode ser a mortalidade da mãe, do feto (ou recém-nascido), seja antes, durante ou no pós-parto.
Algumas das causas, quando relacionadas a mãe, podem ser:
- Idade (muito jovens ou em faixa etária muito avançada);
- Doenças cardíacas;
- Doenças Tireoidianas;
- Doenças pulmonares;
- Doenças infecciosas;
- Distúrbios da coagulação;
- Distúrbios tromboembólicos;
- Diabete;
- Hipertensão arterial;
- Entre outras.
Quando relacionadas ao feto ou bebê:
- Malformações congênitas;
- Anormalidades cromossômicas;
- Gestações múltiplas;
- Infecções;
- Prematuridade.
Dá para prevenir? Sim!
A prevenção deve ser iniciada por meio de avaliação e orientação pré-concepcional daquelas pacientes que estão em idade fértil. Dentre estes cuidados específicos, por exemplo, considerar:
- Idade materna;
- Se é gravidez espontânea ou de reprodução assistida;
- Histórico obstétrico e sua evolução;
- Histórico familiar de doenças hereditárias;
- Existência atual de problemas clínicos maternos, avalia-los cuidadosamente e corrigi-los;
- Prescrição do Ácido Fólico, 2-3 meses antes de engravidar;
- Suspensão do fumo e do álcool;
- Reduzir o eventual sobrepeso;
- Interromper o uso de drogas ou medicamentos que reconhecidamente podem causar efeitos deletérios sobre o feto.
Podemos prevenir e tratar a gravidez de risco. Para mais informações, converse com sua Obstetra.
O HPV (Papiloma vírus humano) é um tipo de vírus que infecta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões precursoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. Cada tipo de HPV pode causar lesões em diferentes partes do corpo. Existem mais de 200 tipos de HPV. Até hoje 150 deles já foram identificados e sequenciados geneticamente.
Essa doença é transmitido, em geral, pelo contato de pele com a pele, e o modo mais comum de transmissão é por meio do ato sexual. Por isso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. Mais raramente, pode também ser transmitido por objetos.
Os métodos mais eficazes de se detectar o HPV são métodos moleculares. Esses testes podem trazer informações como a presença, o tipo ou até marcar se esse HPV é ou não oncogênico, ou seja, se pode evoluir para um câncer. O PCR em tempo real é capaz de detectar a presença do vírus e além disso, descobrir o tipo de HPV. O teste de captura híbrida também pode ser usado, mas não consegue descobrir exatamente qual o tipo do vírus.
Alguns fatores de risco aumentam a chance de esse contato ocorrer:
- Sexo sem proteção;
- Vida sexual precoce;
- Múltiplos parceiros;
- Não fazer exames de rotina;
- Imunodepressão (queda do sistema imunológico);
- Presença de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Além da verrugas e/ou lesões de pele, pode ocorrer também coceira ou irritação. O problema é que muitas vezes, no entanto, a lesão pode não ser visível a olho nu, aparecendo em exames como colposcopia, vulvoscopia e peniscopia.
Existem diversas opções de tratamento para os sintomas do HPV, que são usadas conforme o tipo de manifestação do HPV (se ele é uma lesão ou uma verruga) e também o seu grau e a localização da lesão ou verruga. Elas podem ser feitas nas lesões clínicas e subclínicas.
Cerca de 90% das pacientes com HPV conseguem a cura completa da lesão e apenas 10% das pessoas mantêm o vírus sem recidivas. O mais importante é diagnosticar as lesões do HPV cedo, e isso só é possível quando se tem acompanhamento de rotina com seu médico, seja ginecologista ou urologista.
A incompetência do colo do útero é a incapacidade do colo uterino de manter uma gravidez. Pode ocorrer porque o útero é fraco ou mais curto do que o normal e tende a dilatar e afinar sem que haja contrações, somente pelo peso do bebê. Essa doença pode levar a perdas gestacionais a partir da 18ª semana, o aborto tardio. Partos muito prematuros, antes das 32ª semana, também podem ocorrer.
O diagnóstico precoce (antes da 18ª semana) da incompetência do colo de útero faz a diferença entre a vida ou morte do feto. É feito uma análise dos antecedentes obstétricos juntamente com a avaliação do comprimento e aparência do colo uterino pelo ultrassom transvaginal.
Após o diagnóstico, os médicos costumam orientar a cerclagem – uma sutura cirúrgica que tem como objetivo manter o colo uterino fechado – antes da 18 semanas. O repouso absoluto também pode ser uma orientação médica.
O acompanhamento médico é essencial!
A Infertilidade – ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de método anticoncepcional – não é um problema raro e atinge cerca de que 15% dos casais.
Obviamente, existem situações nas quais este tempo deve ser menor. Por exemplo, quando a mulher tem 35 anos ou mais deve procurar ajuda após 6 meses de tentativa. Outros exemplos são casais onde há uma suspeita de alteração inicial, como:
- Presença de Menstruações Irregulares;
- Síndrome dos Ovários Policísticos;
- Endometriose;
- Infecção Pélvica prévia;
- Gestação Ectópica Anterior;
- Laqueadura Tubárea;
- Vasectomia.
Atualmente, existem diversos tratamentos para infertilidade. Podem ser divididos em procedimentos cirúrgicos ou tratamentos de reprodução humana (relação sexual programada, inseminação intra-uterina e FIV).
Tratamento Cirúrgico
Está indicado em algumas causas de infertilidade. São exemplos os miomas, os pólipos ou as malformações uterinas, as alterações tubárias corrigíveis e a endometriose, no caso da mulheres.
Em relação ao homem, pode-se considerar tratar cirurgicamente a varicocele ou realizar a reversão da vasectomia. Além disso, quando não há espermatozóides no sêmen ejaculado (azoospermia), podem ser necessários procedimentos cirúrgicos para a coleta dos espermatozóides do testículo (punção do testículo ou microdissecção do testículo) ou do epidídimo.
Relação Sexual Programada (Coito programado)
A relação sexual programada é indicada para a mulher que tem problemas na ovulação.
Inseminação intra-uterina
A inseminação intra-uterina é indicada para o casal em que o homem tem uma alteração leve a moderada do sêmen, casos em que não se encontra o fator da infertilidade (infertilidade sem causa aparente) ou quando há alterações leves.
A indução da ovulação é feita de maneira semelhante a relação sexual programada. No entanto, em vez da relação sexual propriamente dita, faz-se a injeção do sêmen processado dentro do útero da mulher, utilizando-se um catéter delicado. O processamento seminal tem como objetivo separar os espermatozóides com boa motilidade.
Fertilização in Vitro (FIV)
A FIV está indicada para inúmeros problemas sérios que levam a infertilidade, como alterações tubárias, endometriose, baixa qualidade dos óvulos e alteração importante do sêmen. É um tratamento de alta tecnologia em reprodução humana.
As etapas da FIV são: a indução da ovulação, a captação dos óvulos, a coleta dos espermatozóides, a fertilização no laboratório e a transferência dos embriões.
Infertilidade tem tratamento! Procure sua Ginecologista e saiba qual melhor tratamento para você.
Leiomioma ou Miomas Uterinos, são tumores não cancerosos do útero, que muitas vezes aparecem durante a idade fértil. Esse tumor benigno atinge cerca de 50% das mulheres na faixa etária dos 30 aos 50 anos. Eles podem ser únicos ou múltiplos, e em casos extremos a expansão do útero é tamanha que atinge a caixa torácica.
Veja abaixo os tipos de miomas uterinos a depender de sua localização na parede do útero:
Miomas Subserosos: localizam-se na porção mais externa do útero e geralmente crescem para fora. Não costuma afetar o fluxo menstrual, porém, pode tornar-se desconfortável pelo seu tamanho e pressão sobre outros órgãos da pelve.
Miomas Pediculados: são ligados à superfície uterina por uma ponte fibromuscular e por onde vem também sua circulação. Normalmente assintomáticos, o seu crescimento ao longo do tempo pode predispor à torção de seu pedículo, sendo causa de dor aguda o que pode levar à necessidade de cirurgia de urgência para sua retirada.
Miomas Intramurais: crescem no interior da parede uterina e se expandem, fazendo com que o útero aumente seu tamanho. São os tipos de miomas mais comuns e geralmente provocam um intenso fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso.
Miomas Submucosos: ficam na parte mais profunda da do útero, bem por abaixo da capa que reveste a cavidade uterina. São os miomas menos comuns e provocam intensos e prolongados períodos menstruais.
Miomas Intracavitários: se localizam totalmente dentro da cavidade uterina. Eles costumam causar sangramento entre os períodos e, muitas vezes, causar cólicas.
Esses Miomas são frequentemente encontrados por acaso durante um exame ginecológico de rotina. Não há uma abordagem única para seu tratamento. Muitas mulheres com miomas uterinos não experimentam sintomas, ou então apenas sinais leves e pouco irritantes. Nesse caso, pode-se fazer o acompanhamento médico, sem necessariamente usar algum medicamento ou fazer uma cirurgia.
Porém, para as mulheres cujos sintomas de mioma uterino incomodam as atividades diárias ou casos mais avançados, existem algumas modalidades de tratamento:
- Medicamentos hormonais para impedir o desenvolvimento do óvulo;
- (DIU) liberador de progesterona;
- Contraceptivos;
- Anti-inflamatórios não esteroides para a dor;
- Suplemento de vitaminas e ferro, por conta dos nutrientes perdidos no sangramento.
Existem também os procedimentos cirúrgicos não invasivos ou minimamente invasivos:
- Cirurgia com ultrassom focalizado guiado por ressonância magnética;
- Embolização da artéria uterina;
- Miólise;
- Laparoscópica ou robótica;
- Miomectomia histeroscópica;
- Ablação endometrial e ressecção de miomas submucosos.
Além, dos procedimentos cirúrgicos tradicionais:
- Miomectomia abdominal
- Histerectomia.
Mioma Uterino tem tratamento! Consulte sua Ginecologista.