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Cauterização, Exame Ginecológico, Fertilização, Histeroscopia e mais.
Aconselhamento Pré-Concepcional é a busca por orientação médica sobre a gravidez antes de realmente engravidar.
As atividades de promoção do bem-estar e os cuidados antecipatórios, dirigidos para o período antes da concepção têm reconhecidos ganhos em saúde.
No Aconselhamento Pré-Concepcional, muitos dos fatores que condicionam negativamente o futuro de uma gestação podem ser detectados, modificados ou eliminados, antes que a mulher engravide. O período de maior sensibilidade ambiental para o feto situa-se entre os 17 e 56 dias após a fecundação. É neste período que começa a organogênese, antes mesmo que muitas mulheres reconheçam que estão grávidas ou tenham a oportunidade de iniciar os cuidados pré-natais.
Perante a decisão de uma futura gravidez, aconselha-se a realização de uma consulta específica sobre esta tema com sua médica.
Tendo como base as medidas aconselhadas pela Direcção-Geral da Saúde, os cidadãos devem estar alertas sobre as vantagens do aconselhamento pré-concepcional, nomeadamente para:
- A determinação do grupo sanguíneo e fator Rh;
- O rastreio das hemoglobinopatias;
- A determinação da imunidade à rubéola e a vacinação, sempre que necessário;
- A determinação do estado de portador de hepatite B e a vacinação;
- A vacinação anti-tetânica;
- O rastreio da toxoplasmose, da sífilis, da infecção por VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e por Citomegalovírus (CMV);
- O rastreio do cancro do colo do útero, se o anterior foi efectuado há mais de um ano;
Revestem-se ainda de particular importância as seguintes medidas:
- O registo do calendário das menstruações;
- A suplementação com ácido fólico, a iniciar pelo menos dois meses antes da data de interrupção do método contraceptivo;
- A realização, pelo futuro pai, do rastreio da sífilis, da infecção por VIH e do estado de portador de hepatite B.
A avaliação pré-concepcional tem também como vantagem a identificação de indivíduos e famílias em risco genético e a oportunidade de os referenciar, antes da gravidez, para aconselhamento especializado de casais que tenham história familiar de anomalias congênitas, como por exemplo síndroma de Down, síndromes polimalformativos, defeitos do tubo neural e atraso mental e outras.
Principais Perguntas e respostas sobre Aconselhamento Pré-Concepcional
1. Pergunta: O que é aconselhamento pré-concepcional?
Resposta: O aconselhamento pré-concepcional é um processo no qual um profissional de saúde fornece orientações e informações para casais
que planejam engravidar, com o objetivo de otimizar a saúde tanto da mulher quanto do bebê que será concebido.
2. Pergunta: Quais são os principais tópicos discutidos durante o
aconselhamento pré-concepcional?
Resposta: Os tópicos podem incluir a importância do ácido fólico na prevenção de defeitos do tubo neural, a necessidade de interrupção do uso de contraceptivos, a identificação e tratamento de condições médicas preexistentes, como diabetes ou hipertensão, e a avaliação do estilo de vida, como hábitos alimentares e uso de tabaco ou álcool.
3. Pergunta: Quem deve considerar realizar o aconselhamento
pré-concepcional?
Resposta: Todas as mulheres e casais que planejam engravidar devem considerar o aconselhamento pré-concepcional. Isso é particularmente
importante para mulheres com condições médicas pré-existentes, histórico de gravidez complicada ou que desejam otimizar sua saúde
antes de conceber.
4. Pergunta: Quando é o momento ideal para iniciar o aconselhamento
pré-concepcional?
Resposta: O ideal é iniciar o aconselhamento pré-concepcional antes de engravidar, preferencialmente alguns meses antes, para permitir tempo suficiente para implementar quaisquer mudanças no estilo de vida, ajustar medicações, se necessário, e garantir que a saúde esteja otimizada para a gravidez.
5. Pergunta: Qual é o objetivo final do aconselhamento
pré-concepcional?
Resposta: O objetivo final é melhorar os resultados da gravidez, reduzindo o risco de complicações maternas e fetais. O aconselhamento
pré-concepcional visa garantir que a mulher esteja nas melhores condições de saúde possível antes de engravidar, proporcionando assim
um ambiente ideal para o desenvolvimento saudável do bebê.
Normalmente a descoberta do HPV acontece em algum exame de rotina, como o Papanicolaou, colposcopia, vulvoscopia, peniscopia ou anuscopia.
Quando uma lesão é encontrada, é feita a biópsia onde parte desta lesão é retirada para análise do tecido e DNA do vírus causador da mesma.
A retirada da lesão pode ser feita de diversas formas. Uma das técnicas mais utilizadas é a cauterização, que pode ser química ou cirúrgica.
Consequentemente, provoca-se, assim, uma diminuição da quantidade de vírus com a estimulação imunológica. Dessa maneira, aumentamos o número de células que irão combater na tentativa de eliminar o vírus.
O principal objetivo do tratamento é eliminar as verrugas. A demora pode fazer com que as lesões se tornem maiores e mais graves. Além disso, há o risco de transmissão do vírus para os parceiros. A cauterização das verrugas genitais, deve ser realizada sempre que possível.
Principais perguntas e respostas sobre Cauterização de Verrugas do HPV
1. Pergunta: O que é a cauterização de verrugas do HPV?
Resposta: A cauterização de verrugas do HPV é um procedimento médico no qual as verrugas genitais causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV) são removidas por meio da aplicação de calor ou substâncias químicas para destruir o tecido afetado.
2. Pergunta: Quais são os métodos comuns de cauterização utilizados para tratar verrugas do HPV?
Resposta: Os métodos incluem a cauterização com bisturi elétrico (eletrocautério), aplicação de ácido tricloroacético (TCA) ou ácido nítrico, e
crioterapia, que envolve o congelamento das verrugas com nitrogênio líquido.
3. Pergunta: Como é feito o procedimento de cauterização de verrugas do HPV?
Resposta: O médico primeiro limpa a área afetada e, em seguida, aplica o método de cauterização escolhido diretamente nas verrugas. Isso pode causar uma sensação de queimação temporária. Em alguns casos, pode ser necessária anestesia local.
4. Pergunta: Quais são os possíveis efeitos colaterais da cauterização de verrugas do HPV?
Resposta: Os efeitos colaterais podem incluir dor, vermelhidão, inchaço e formação de crostas na área tratada. Em alguns casos, pode ocorrer
cicatrização ou recorrência das verrugas.
5. Pergunta: A cauterização de verrugas do HPV é um tratamento eficaz?
Resposta: Sim, a cauterização de verrugas do HPV é geralmente eficaz na remoção das verrugas genitais. No entanto, pode ser necessário mais de um procedimento para eliminar completamente as verrugas, e a prevenção de futuras infecções pelo HPV é importante.
A Cerclagem do Colo do Útero é uma sutura cirúrgica em bolsa, realizada sob anestesia, geralmente indicada logo após o terceiro mês de gestação com objetivo de manter o colo uterino fechado até o final da gravidez. Os pontos são retirados com cerca de 37 semanas para que o parto possa ocorrer normalmente.
É indicada para mulheres que sofrem abortos tardios ou partos muito prematuros e podem ser portadoras de insuficiência istmocervical. Esta é uma condição que provoca dilatação anormal do colo uterino na metade da gravidez e culmina com o nascimento de um bebê imaturo, que raramente sobrevive fora do útero materno. Na gravidez seguinte, a maioria dos obstetras indica uma a Cerclagem do Colo do Útero para tentar evitar a ocorrência de um novo episódio.
Após a realização da cerclagem é necessário permanecer em repouso por longos períodos durante toda a gestação e ficar em abstinência sexual. Para saber mais sobre esse assunto, consulte sua obstetra.
Principais perguntas e respostas sobre Cerclagem do Colo do Útero
1. Pergunta: O que é cerclagem do colo do útero?
Resposta: A cerclagem do colo do útero é um procedimento cirúrgico no qual o colo uterino é costurado ou fechado com um material cirúrgico
para reforçá-lo e prevenir a dilatação precoce durante a gravidez, especialmente em casos de histórico de parto prematuro ou incompetência cervical.
2. Pergunta: Quando a cerclagem do colo do útero é geralmente recomendada?
Resposta: A cerclagem é frequentemente recomendada em mulheres com histórico de parto prematuro ou aborto espontâneo tardio devido à
incompetência cervical, ou seja, quando o colo do útero é incapaz de manter uma gravidez até o termo devido à sua fraqueza.
3. Pergunta: Como é realizada a cerclagem do colo do útero?
Resposta: O procedimento é realizado sob anestesia geral ou local, dependendo do caso, e envolve o uso de suturas ou um anel de silicone
para reforçar o colo uterino. A cerclagem é geralmente realizada entre as semanas 12 e 14 de gestação e removida entre as semanas 36 e 37.
4. Pergunta: Existem riscos associados à cerclagem do colo do útero?
Resposta: Sim, como qualquer procedimento cirúrgico, a cerclagem do colo do útero apresenta alguns riscos, incluindo ruptura da bolsa
amniótica, infecção, sangramento, contrações uterinas precoces e dilatação prematura do colo uterino.
5. Pergunta: A cerclagem do colo do útero é garantia de uma gravidez bem-sucedida?
Resposta: Embora a cerclagem do colo do útero possa reduzir o risco de parto prematuro em mulheres com histórico de incompetência cervical, não é garantia de uma gravidez bem-sucedida. O acompanhamento médico cuidadoso durante a gestação é essencial para monitorar
qualquer complicação potencial.
Colposcopia é o exame que visualiza o colo do útero a as paredes vaginais com um aparelho chamado colposcópio, que visa diagnosticar lesões que antecedem o câncer e assim evitar o câncer cervical.
Quando o exame de Papanicolau sugere alterações sugestivas de infecção pelo HPV, geralmente é indicada a colposcopia, com biópsia, se necessário. Quando a biópsia é realizada a amostra de tecido é enviada para exame microscópico realizado por médicos patologistas para o diagnóstico final.
A Colposcopia leva aproximadamente 10 minutos e provoca um desconforto mínimo para a maioria das mulheres. O principal foco do diagnóstico são lesões causadas pelo HPV, para que possam ser tratadas antes de se tornarem um câncer.
Principais perguntas e respostas sobre Colposcopia
1. Pergunta: O que é uma colposcopia?
Resposta: A colposcopia é um procedimento médico realizado para examinar de perto o colo do útero, a vagina e a vulva com um
instrumento especial chamado colposcópio. É frequentemente realizado após um resultado anormal no exame de Papanicolau para uma avaliação mais detalhada das células cervicais.
2. Pergunta: Quais são as razões comuns para realizar uma colposcopia?
Resposta: Uma colposcopia pode ser realizada para investigar resultados anormais do exame de Papanicolau, identificar lesões pré-cancerígenas ou cancerosas, avaliar áreas suspeitas de inflamação, infecção ou sangramento anormal, ou para monitorar alterações cervicais ao longo do tempo.
3. Pergunta: Como é realizada uma colposcopia?
Resposta: Durante o procedimento, a mulher se posiciona na mesa de exame ginecológico e um espéculo é inserido na vagina para visualizar o
colo do útero. O colposcópio é então usado para ampliar a visualização das áreas cervicais e vulvares, permitindo uma avaliação mais detalhada.
4. Pergunta: A colposcopia é um procedimento doloroso?
Resposta: A colposcopia em si geralmente não é dolorosa, mas algumas mulheres podem sentir um leve desconforto quando o espéculo é
inserido na vagina. Em casos raros, pode ser necessária a aplicação de um líquido de contraste no colo do útero, o que pode causar uma sensação de ardor leve.
5. Pergunta: Quais são os possíveis resultados de uma colposcopia?
Resposta: Os resultados podem variar de normal a anormal, dependendo das características observadas durante o exame. Se forem identificadas áreas suspeitas, podem ser realizadas biópsias para determinar a natureza das alterações e orientar o tratamento subsequente.
Visitar sua ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de toda mulher depois da primeira menstruação.
Além, do exame preventivo ginecológico – onde a médica coleta material do colo do útero e as envia para um laboratório em que outro médico (patologista) procura por sinais de câncer nas células da amostra enviada, sob as lentes de um microscópio – que é um teste muito valioso na detecção precoce do câncer de colo uterino, existem outros exames que podem ser realizados para complementar o diagnóstico, caso necessário.
Veja abaixo os principais exames:
Ultrassom pélvico – Examina o útero e os ovários em busca de qualquer alteração (pólipo, mioma, cisto, nódulo).
Rastreamento infeccioso – Detecta sífilis, hepatites e o HIV no organismo.
Colposcopia – Visualiza o colo do útero e a vagina, podendo acusar diversas lesões (benignas e malignas).
Citologia e Microflora Vaginais – Diagnosticam um eventual câncer antes de ele se instalar.
Mamografia – Detecta o Câncer de Mama.
Lembrando que a realização desses exames devem ser encaminhadas pela sua Ginecologista.
Principais perguntas e respostas sobre o Exame Ginecológico
1. Pergunta: O que é um exame ginecológico?
Resposta: Um exame ginecológico é um procedimento médico realizado por um ginecologista para avaliar a saúde do sistema reprodutivo
feminino. Ele inclui uma série de avaliações, como o exame de Papanicolau, palpação dos órgãos pélvicos e exame de mama.
2. Pergunta: Com que frequência as mulheres devem fazer um exame ginecológico?
Resposta: A frequência pode variar com base na idade e nos fatores de risco individuais, mas, em geral, é recomendado que as mulheres façam
um exame ginecológico anualmente ou a cada dois anos, especialmente após iniciarem a vida sexual ou ao atingirem a idade adulta.
3. Pergunta: O que é avaliado durante um exame ginecológico?
Resposta: Durante o exame, o médico avalia a saúde dos órgãos reprodutivos, incluindo o útero, os ovários e o colo do útero. Além disso,
são realizadas avaliações da saúde mamária e podem ser coletadas amostras para exames de detecção precoce de câncer, como o
Papanicolau.
4. Pergunta: O exame ginecológico é doloroso?
Resposta: Para a maioria das mulheres, o exame ginecológico é desconfortável, mas não doloroso. Durante o exame, podem ocorrer
sensações de pressão enquanto o médico realiza a palpação dos órgãos pélvicos e a coleta de amostras para exames.
5. Pergunta: Qual é a importância do exame ginecológico para a saúde
da mulher?
Resposta: O exame ginecológico desempenha um papel fundamental na detecção precoce de condições como câncer cervical, infecções
sexualmente transmissíveis, miomas uterinos e outras anormalidades. Além disso, permite que o médico forneça orientações sobre saúde sexual e reprodutiva e responda a dúvidas ou preocupações das pacientes.
Na busca pela tão sonhada gravidez, alguns casais com problema de infertilidade, procuram especialistas em Reprodução Humana. Os tratamentos mais usados para resolver esse problema são, Fertilização In Vitro (FIV) e a Inseminação Intra-uterina, popularmente conhecida como Inseminação Artificial. Vamos falar um pouco sobre esses tratamentos.
Fertilização In Vitro (FIV)
Nesse método a fecundação do óvulo com o espermatozoide é realizado no laboratório de embriologia; o que requer o cultivo em laboratório para permitir a observação do correto desenvolvimento dos embriões e posterior transferência ao útero materno para a confirmação da gravidez.
Inseminação Intrauterina ou Inseminação Artificial
Consiste na injeção de espermatozóides dentro do útero da mulher, no seu período fértil, ou seja, quando ela está ovulando, facilitando assim a união dos gametas para a formação do embrião. Os espermatozóides podem ser depositados no colo do útero, no processo chamado inseminação ultracervical, ou mais próximos às trompas, na inseminação intrauterina.
Principais perguntas e respostas sobre Fertilização In Vitro e Inseminação Intra Uterina
1. Pergunta: O que é fertilização in vitro (FIV) e inseminação intrauterina
(IIU)?
Resposta: A fertilização in vitro (FIV) é um procedimento de reprodução assistida no qual óvulos são coletados e fertilizados em laboratório, sendo posteriormente transferidos para o útero. Já a inseminação intrauterina (IIU) é um procedimento no qual o esperma é colocado diretamente no útero durante o período fértil da mulher, facilitando a fertilização.
2. Pergunta: Quais são as indicações para a realização de FIV e IIU?
Resposta: A FIV é frequentemente recomendada para casais com problemas de fertilidade relacionados à obstrução das trompas de
Falópio, baixa contagem de espermatozoides ou endometriose. A IIU é indicada para casais com problemas de fertilidade de causa
desconhecida, baixa contagem de esperma ou dificuldades de concepção devido a problemas de ovulação.
3. Pergunta: Como é realizado o procedimento de FIV? E o procedimento de IIU?
Resposta: Na FIV, os óvulos são coletados da mulher após estimulação ovariana, fertilizados em laboratório com o esperma do parceiro ou
doador e, em seguida, os embriões resultantes são transferidos para o útero. Na IIU, o esperma é preparado em laboratório e injetado
diretamente no útero da mulher durante seu período fértil.
4. Pergunta: Quais são as taxas de sucesso da FIV e IIU?
Resposta: As taxas de sucesso variam dependendo de diversos fatores, como a idade da mulher, a causa da infertilidade e a qualidade dos óvulos e esperma. Em geral, a FIV tende a ter taxas de sucesso mais altas do que a IIU, especialmente em casos de problemas de fertilidade mais complexos.
5. Pergunta: Quais são os riscos e efeitos colaterais associados à FIV e IIU?
Resposta: Ambos os procedimentos podem estar associados a riscos como múltiplas gestações, síndrome de hiperestimulação ovariana,
gravidez ectópica e complicações relacionadas à gravidez. Além disso, os tratamentos podem ser emocionalmente desafiadores e financeiramente onerosos para os casais.
A Histeroscopia é um procedimento que permite a visualização do útero por dentro, a chamada cavidade endometrial, ou seja, a visualização da cavidade uterina através de endoscopia. Consegue detectar pólipo endometrial, miomas uterinos e câncer de endométrio, doenças que acometem muitas mulheres.
A Histeroscopia pode ser Diagnóstica ou Cirúrgica.
A Histeroscopia Diagnóstica é o exame que permite visualizar e realizar o diagnóstico de uma doença da cavidade uterina. Este exame é efetuado através de um aparelho (histeroscópio) e é realizado em consultório, não sendo necessário qualquer tipo de anestesia.
A Histeroscopia Cirúrgica é um procedimento que serve para tratamento de algumas patologias benignas da cavidade uterina. Esta cirurgia é realizada sem ser necessária uma incisão cirúrgica.
Principais perguntas e respostas sobre Histeroscopia Diagnóstica e Cirúrgica
1. Pergunta: O que é histeroscopia diagnóstica e cirúrgica?
Resposta: A histeroscopia é um procedimento realizado para examinar o interior do útero usando um instrumento chamado histeroscópio. Na
histeroscopia diagnóstica, o objetivo é diagnosticar condições como pólipos, miomas uterinos, malformações uterinas ou aderências. Já na
histeroscopia cirúrgica, o objetivo é tratar essas condições por meio de intervenções minimamente invasivas.
2. Pergunta: Quais são as indicações para a realização da histeroscopia diagnóstica? E para a histeroscopia cirúrgica?
Resposta: A histeroscopia diagnóstica é indicada quando há suspeita de anormalidades no útero, como sangramento uterino anormal,
infertilidade ou abortos recorrentes. Já a histeroscopia cirúrgica é recomendada para tratar condições diagnosticadas durante a
histeroscopia diagnóstica, como pólipos, miomas, aderências ou septos uterinos.
3. Pergunta: Como é realizado o procedimento de histeroscopia?
Resposta: Durante a histeroscopia, um histeroscópio é inserido no útero através do colo do útero. O histeroscópio é conectado a uma fonte de luz e uma câmera, permitindo que o médico visualize o interior do útero em um monitor. Na histeroscopia cirúrgica, são usados instrumentos
adicionais para realizar procedimentos terapêuticos, como a remoção de pólipos ou miomas.
4. Pergunta: Quais são os possíveis riscos e complicações associados à histeroscopia?
Resposta: Os riscos são geralmente baixos, mas podem incluir perfuração uterina, sangramento excessivo, infecção uterina ou reação adversa à
anestesia. É importante discutir todos os riscos potenciais com o médico antes do procedimento.
5. Pergunta: Qual é o tempo de recuperação após uma histeroscopia?
Resposta: O tempo de recuperação pode variar conforme o tipo de procedimento realizado e a condição tratada. Geralmente, os
pacientes podem retornar às suas atividades normais dentro de alguns dias após uma histeroscopia diagnóstica e em até uma semana após uma
histeroscopia cirúrgica.
Cada vez mais mulheres procuram métodos contraceptivos que sejam seguros, altamente eficazes e com mínimos ou nenhum efeito colateral. Por conta disso, tem crescido o número de adeptas aos métodos de longa duração, que chegam a ser tão ou mais eficazes que a própria laqueadura.
Um desses métodos é o Implanon, um implante contraceptivo subdérmico implantado no braço, considerado o anticoncepcional mais seguro do mundo. O Implanon é tão ou mais eficaz que o DIU Hormonal, o DIU de cobre e até a laqueadura.
Esse implante libera o hormônio etonogestrel, que é um derivado da progesterona. A quantidade liberada no organismo é bem pequena, mas suficiente para impedir a liberação do óvulo pelo ovário e alterar o muco do colo do útero, o que dificulta a entrada de espermatozóides no útero.
Esse um método só de progestogênio, então pode ser usado por mulheres que não podem ou não desejam usar estrogênios (por exemplo as trombofílicas). Outra vantagem é que ele pode ser implantado a partir de 21 dias após o parto ou um aborto e também pode ser usado em mulheres que estão amamentando. Sua validade é de 3 anos, mas, caso a mulher queira engravidar antes, basta retirar o implante.
Para saber mais sobre o Implanon, converse com sua Ginecologista!
Principais perguntas e respostas sobre Implante Transdérmico (Implanon)
1. Pergunta: O que é o implante transdérmico (Implanon)?
Resposta: O implante transdérmico, também conhecido como Implanon, é um método anticoncepcional hormonal de longa duração. Consiste em um pequeno bastonete flexível inserido sob a pele do braço e libera continuamente uma baixa dose do hormônio progestagênio para
prevenir a gravidez.
2. Pergunta: Como é inserido e removido o implante transdérmico?
Resposta: O implante é inserido sob a pele do braço por um profissional de saúde treinado em um procedimento simples realizado no consultório médico. Para remover o implante, um pequeno corte é feito sobre ele e, em seguida, é puxado delicadamente. Esse procedimento também é realizado no consultório médico.
3. Pergunta: Qual é a eficácia do implante transdérmico como método anticoncepcional?
Resposta: O implante transdérmico é altamente eficaz na prevenção da gravidez, com uma taxa de falha de menos de 1% quando usado
corretamente. Ele fornece proteção contínua por até três anos, sem a necessidade de lembrar de tomar uma pílula diariamente.
4. Pergunta: Quais são os efeitos colaterais comuns do implante transdérmico?
Resposta: Os efeitos colaterais podem incluir irregularidades menstruais, como sangramento irregular ou ausência de menstruação, dor de cabeça, alterações de humor, sensibilidade mamária, ganho de peso e acne. Esses efeitos costumam ser leves e diminuem com o tempo.
5. Pergunta: Quem pode considerar usar o implante transdérmico como método contraceptivo?
Resposta: O implante transdérmico é uma opção para mulheres que desejam um método contraceptivo de longa duração e reversível. É
especialmente adequado para aquelas que têm dificuldade em lembrar de tomar pílulas diárias ou que desejam evitar o uso de métodos
contraceptivos hormonais combinados, como a pílula.
O DIU de Cobre, como o nome já sugere, é uma haste revestida com este metal, que libera pequenas quantidades de cobre no útero, causando algumas alterações no endométrio (tecido que recobre a parte interna deste órgão), no muco e na motilidade das trompas. Ocorre uma reação inflamatória que não faz mal ao organismo, mas torna a região hostil ao espermatozoide
Esse dispositivo fica implantado dentro do útero e uma fina cordinha ligada à extremidade inferior do dispositivo fica localizada dentro da vagina para servir de suporte no momento da extração do dispositivo. Esse fio é muito fino e fica muito próximo à saída do colo do útero. Geralmente corta-se em dois centímetros para fora do orifício externo para ser visualizado facilitando sua retirada.
O DIU de Cobre pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a paciente não se encontra grávida. A eficácia desse dispositivo é imediata, independentemente do momento do ciclo.
No entanto, para facilitar o processo de implantação, é comum que o DIU de Cobre seja colocado na época da menstruação, já que nesse período o colo do útero fica um pouco mais dilatado.
É importante ressaltar que, antes da implantação do dispositivo, sua Ginecologista deve fazer um exame para descartar a presença de alterações anatômicas e de infecção ginecológica.
Principais perguntas e respostas sobre Inserção do DIU de Cobre
1. Pergunta: O que é o DIU de cobre?
Resposta: O DIU de cobre é um dispositivo intrauterino, feito de plástico e revestido com fios de cobre, que é inserido no útero para prevenir a
gravidez. Ele funciona liberando cobre no útero, o que cria um ambiente hostil para os espermatozóides, impedindo a fertilização.
2. Pergunta: Como é realizado o procedimento de inserção do DIU de cobre?
Resposta: A inserção do DIU de cobre é realizada por um profissional de saúde treinado em um consultório médico. Durante o procedimento, um espéculo é inserido na vagina para visualizar o colo do útero, e o DIU é colocado no útero por meio de um aplicador especial. O processo
geralmente leva apenas alguns minutos.
3. Pergunta: Quais são os benefícios do DIU de cobre como método contraceptivo?
Resposta: O DIU de cobre é altamente eficaz na prevenção da gravidez, com uma taxa de falha muito baixa. Além disso, é uma opção de longa
duração, oferecendo proteção contraceptiva por até 10 anos. Não contém hormônios, sendo uma escolha adequada para mulheres que não podem usar contraceptivos hormonais.
4. Pergunta: Quais são os possíveis efeitos colaterais do DIU de cobre?
Resposta: Alguns efeitos colaterais podem incluir períodos menstruais mais intensos e prolongados, cólicas menstruais mais intensas e aumento do sangramento menstrual. Esses efeitos geralmente diminuem ao longo do tempo, mas algumas mulheres podem optar por remover o DIU se os sintomas forem intoleráveis.
5. Pergunta: Quem pode considerar usar o DIU de cobre como método contraceptivo?
Resposta: O DIU de cobre é uma opção para mulheres que desejam uma contracepção de longa duração e reversível, sem hormônios. É
especialmente adequado para mulheres que têm contraindicações ao uso de contraceptivos hormonais ou que preferem métodos contraceptivos de ação local no útero.
Laqueadura Tubária, é a interrupção das trompas – inviabiliza a fecundação ou a fertilização, impossibilitando a mulher de engravidar por esta via – para anticoncepção definitiva.
Esse Procedimento serve para a mulher ou casal que opta por uma anticoncepção definitiva, ou seja, esterilização feminina para pacientes que não podem engravidar por risco de morte ou não querem mais gestar.
Porém, atualmente, não podemos dizer que é definitivo, pois o casal pode ter a capacidade de gerar filhos por métodos de fertilização.
A laqueadura tubária pode ser feita por vários acessos como: abdominal aberta (por incisão abdominal ou laparoscopia), vaginal e por histeroscopia. A duração média do procedimento é de 40 minutos, porém, esse tempo vai depender muito da técnica e habilidade do cirurgião.
Para saber mais sobre esse e outros métodos contraceptivos, converse com sua Ginecologista.
Principais perguntas e respostas sobre Laqueadura Tubária
1. Pergunta: O que é a laqueadura tubária?
Resposta: A laqueadura tubária é um procedimento cirúrgico permanente de esterilização feminina no qual as trompas de falópio são cortadas,
amarradas ou bloqueadas para impedir a passagem dos óvulos dos ovários para o útero, tornando a mulher incapaz de engravidar.
2. Pergunta: Como é realizada a laqueadura tubária?
Resposta: A laqueadura tubária pode ser realizada por laparoscopia ou laparotomia. Durante a laparoscopia, pequenas incisões são feitas na
região abdominal, e um laparoscópio é inserido para visualizar e acessar as trompas de falópio, onde são realizados os procedimentos de
laqueadura. Na laparotomia, é feita uma incisão maior na região abdominal para acessar as trompas.
3. Pergunta: A laqueadura tubária é reversível?
Resposta: A laqueadura tubária é considerada um método contraceptivo permanente e geralmente não é reversível. Embora seja possível em
alguns casos realizar uma cirurgia para tentar reverter o procedimento, não há garantia de sucesso, e o processo é mais complexo e menos eficaz do que a laqueadura em si.
4. Pergunta: Quais são os riscos e complicações associados à laqueadura tubária?
Resposta: Os riscos incluem complicações cirúrgicas, como infecção, sangramento, lesão de órgãos adjacentes e reações adversas à anestesia.
Além disso, embora seja raro, existe um pequeno risco de gravidez ectópica após a laqueadura tubária.
5. Pergunta: Quem pode considerar fazer uma laqueadura tubária?
Resposta: A laqueadura tubária é geralmente recomendada para mulheres que têm certeza de que não desejam mais ter filhos ou que têm
razões médicas que as tornam inadequadas para outros métodos contraceptivos. É uma opção permanente e deve ser considerada com
muito cuidado e após uma discussão detalhada com um médico.
A Miomectomia consiste na remoção cirúrgica do mioma uterino. Ou seja, através de uma cirurgia, é realizada a exérese do mioma que está presente no útero, ficando o útero preservado.
A técnica cirúrgica vai depender da localização dos miomas, do seu número, do seu tamanho e dos sintomas associados.
Uma dessas técnicas é a Videolaparoscopia. Nessa cirurgia são feitas pequenas aberturas (com 1cm ou menos) na “barriga” da mulher de forma a operar com uma câmara (videolaparoscopia) e pequenos instrumentos dentro do abdómen. Na miomectomia laparoscópica, alguns dos instrumentos funcionam com um tipo de energia (bipolar ou monopolar) que permitem coagular e cortar os tecidos.
Uma das vantagens dessa técnica é quanto ao tempo de recuperação. A recuperação após Miomectomia por Videolaparoscopia é menos dolorosa, além de estar associada a um menor tempo de internação e a uma recuperação mais rápida quando comparada à realizada por laparotomia.
Principais perguntas e respostas sobre miomectomia videolaparoscópica
1. Pergunta: O que é uma miomectomia videolaparoscópica?
Resposta: Uma miomectomia videolaparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado para remover miomas uterinos utilizando técnicas de laparoscopia, que envolvem pequenas incisões na região abdominal e o uso de um laparoscópio para visualizar e manipular os tecidos internos.
2. Pergunta: Quais são as indicações para a realização de umamiomectomia videolaparoscópica?
Resposta: Este procedimento é indicado para mulheres que apresentam miomas uterinos sintomáticos, como sangramento menstrual abundante, dor pélvica, pressão na região abdominal ou infertilidade, e desejam preservar o útero para futuras gestações.
3. Pergunta: Como é realizado o procedimento de miomectomia videolaparoscópica?
Resposta: Durante o procedimento, são feitas pequenas incisões na região abdominal para a inserção de um laparoscópio e outros
instrumentos cirúrgicos. O cirurgião então identifica e remove os miomas, preservando ao máximo o tecido uterino saudável e minimizando os
danos aos órgãos adjacentes.
4. Pergunta: Quais são os benefícios da miomectomia videolaparoscópica em comparação com a cirurgia abdominal tradicional?
Resposta: Os benefícios incluem menor tempo de recuperação, menos dor pós-operatória, menor chance de complicações cirúrgicas, menor
perda de sangue durante o procedimento, cicatrizes menores e retorno mais rápido às atividades normais.
5. Pergunta: Qual é o tempo de recuperação após uma miomectomia videolaparoscópica?
Resposta: O tempo de recuperação pode variar de acordo com a extensão do procedimento e a resposta individual da paciente, mas geralmente é mais curto do que o tempo de recuperação após a cirurgia abdominal tradicional. A maioria das mulheres pode retornar às atividades normais em algumas semanas após a cirurgia.
O parto normal é o tradicional parto vaginal feito habitualmente nas maternidades. Esse é um processo progressivo, dependente das contrações uterinas que vão promover a dilatação do colo uterino e a descida do feto pelo canal do parto. Cada contração traciona as fibras musculares do colo, promovendo progressivamente sua dilatação até 10 centímetros e pressionando para baixo a bolsa das águas e o bebê. Essa dilatação do colo é diagnosticada e monitorada pelo toque vaginal.
Podemos dividir o trabalho de parto em 3 fases:
Dilatação, Expulsão e Dequitação:
- Dilatação: conforme a velocidade da dilatação do colo, esta primeira fase é subdividida em Fase Latente (o colo vai sendo dilatado mais lentamente) e Fase Ativa (a partir dos 4 centímetros de dilatação).
- Expulsão: O colo tem a dilatação completa e as contrações culminam com a expulsão do bebê do meio uterino – é o nascimento do bebê.
- Dequitação: é o processo de descolamento e expulsão da placenta.
O parto normal é o que oferece maiores benefícios para a mãe e seu bebê.
Porém, é fundamental para que se garantam esses benefícios, o processo de preparo para um parto normal seja iniciado desde o pré-natal. Converse com sua Ginecologista e se prepare para esse momento mágico.
Principais perguntas e respostas sobre Parto Normal
1. Pergunta: O que é um parto normal?
Resposta: Um parto normal é um processo natural de nascimento no qual o bebê é expelido do útero através do canal vaginal, sem a necessidade de intervenções médicas ou cirúrgicas.
2. Pergunta: Quais são os estágios do trabalho de parto em um parto normal?
Resposta: O trabalho de parto normalmente é dividido em três estágios: o primeiro estágio, caracterizado por contrações uterinas regulares e
dilatação do colo do útero; o segundo estágio, quando ocorre a expulsão do bebê; e o terceiro estágio, a expulsão da placenta.
3. Pergunta: Quais são os benefícios do parto normal para a mãe e o bebê?
Resposta: O parto normal pode reduzir o risco de complicações para a mãe, como infecções pós-parto, hemorragias e recuperação mais rápida.
Para o bebê, o parto normal está associado a uma transição mais suave para a vida fora do útero, menor risco de problemas respiratórios e maior probabilidade de amamentação bem-sucedida.
4. Pergunta: Quais são as técnicas de alívio da dor comuns utilizadas durante o parto normal?
Resposta: Algumas técnicas incluem a respiração controlada, massagens, banhos relaxantes, bola de parto, acupuntura, hipnose e analgesia não farmacológica, como o uso de TENS (Estimulação Elétrica Transcutânea dos Nervos) e água quente.
5. Pergunta: Quais são os critérios que tornam uma mulher elegível para um parto normal?
Resposta: Uma mulher pode ser considerada elegível para um parto normal se não tiver complicações médicas pré-existentes que coloquem
em risco sua saúde ou a do bebê, se o bebê estiver em uma posição adequada para o nascimento e se o progresso do trabalho de parto
ocorrer dentro de parâmetros seguros.
O ciclo menstrual é o espelho da produção dos hormônios sexuais femininos. Portanto, uma irregularidade acentuada e constante do fluxo pode refletir defeitos no processo de ovulação. Estima-se que 15% dos casos de infertilidade estejam relacionados ao desequilíbrio hormonal. Essas alterações também costumam indicar a presença de tumores no ovário ou de miomas no útero, por exemplo.
Uma avaliação clínica do ginecologista é suficiente para identificar a falta ou o excesso algum tipo de hormônio sexual, mas, eventualmente, também é solicitado um exame de dosagem hormonal para descartar a presença de tumores e cistos, que também costumam causar problemas no fluxo.
Independentemente da causa, no entanto, o tratamento sempre é recomendado. O problema mais comum entre as mulheres é haver escassez da progesterona, o que poderia impedir a concretização de uma gravidez desejada. Essa falta de hormônio também aumenta muito os riscos de câncer no útero. Pois, sem ele, em quantidade suficiente, há um acúmulo de estrogênio, o que comprovadamente ampliaria as chances de aparecimento de tumores.
Hoje, não faltam às mulheres opções terapêuticas para manter o equilíbrio hormonal. As alternativas são as mesmas oferecidas para as que entram na menopausa. São medicamentos naturais (constituídos por moléculas idênticas às produzidas pelo organismo feminino) e não naturais (produzidos com moléculas que não existem no corpo) que ajudam a equilibrar qualquer falha na produção de hormônios.
Por exemplo:
Pílula anticoncepcional
O remédio interrompe o ciclo natural e produz um outro, artificial. A maioria dos medicamentos dessa categoria mantém a mesma quantidade de hormônios do primeiro ao último dia do ciclo menstrual.
Progesterona isolada
Geralmente é utilizada para estimular apenas a produção desse hormônio da gravidez e, conseqüentemente, proteger o endométrio.
Estrogênio isolado
Diante das pesquisas que comprovam que o excesso desse hormônio pode aumentar o risco de câncer, este tipo de reposição só é recomendado para pacientes que já entraram na fase da menopausa, após avaliação médica.
Testosterona
Em sua versão isolada também é mais indicada na menopausa e, mais especificamente, para mulheres com acentuada queda da libido.
Entretanto, cabe a sua Ginecologista discutir com você a melhor forma de tratamento. Agende sua consulta Ginecológica.
Principais perguntas e respostas sobre Preservação da Fertilidade
1. Pergunta: O que é preservação da fertilidade?
Resposta: A preservação da fertilidade é um conjunto de técnicas médicas que permitem que homens e mulheres adiem a paternidade ou
maternidade, preservando óvulos, espermatozoides, tecido ovariano ou testicular, a fim de ter filhos no futuro, mesmo após tratamentos médicos que possam afetar a fertilidade.
2. Pergunta: Quem pode se beneficiar da preservação da fertilidade?
Resposta: A preservação da fertilidade é uma opção para pessoas que enfrentam tratamentos médicos que podem comprometer sua
fertilidade, como quimioterapia, radioterapia, cirurgias ginecológicas, ou para aquelas que desejam adiar a concepção por motivos pessoais ou
profissionais.
3. Pergunta: Quais são as técnicas comuns de preservação da fertilidade para mulheres?
Resposta: As técnicas incluem a criopreservação de óvulos, onde óvulos são coletados, fertilizados in vitro e congelados para uso futuro; a
criopreservação de tecido ovariano, onde uma porção do tecido ovariano é removida e congelada para ser reimplantada mais tarde; e a proteção ovariana, que envolve o uso de medicamentos para reduzir os efeitos da quimioterapia nos ovários.
4. Pergunta: E para homens, quais são as opções de preservação da fertilidade?
Resposta: Para homens, a criopreservação de espermatozoides é a técnica mais comum, onde o sêmen é coletado e congelado para uso posterior em tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV) ou a inseminação intrauterina (IIU).
5. Pergunta: Qual é a importância da discussão precoce sobre preservação da fertilidade com um médico?
Resposta: É crucial discutir a preservação da fertilidade com um médico o mais cedo possível, especialmente para pacientes que serão submetidos a tratamentos que podem afetar sua fertilidade. Quanto mais cedo essas opções forem consideradas e implementadas, maiores são as chances de sucesso.
A Vídeo Histeroscopia é um exame realizado para observar a cavidade uterina, o canal cervical e a vagina. A grande vantagem é a possibilidade de ser realizada em ambulatório, sem o uso de anestesia e sem internação.
O procedimento consiste na introdução do histeroscópio pela vagina, que chega através do canal do colo uterino até a cavidade endometrial, levando luz ao seu interior, bem como soro fisiológico para distendê-la. Com uma câmera acoplada, que leva imagens até um monitor de TV, até mesmo a paciente poderá acompanhar o seu exame em tempo real. Em seguida ela poderá retornar às suas atividades cotidianas, sempre seguindo as orientações de sua médica. Além disso, pode ser realizada sem anestesia, é rápida e, em muitos casos, como quando há pequenos pólipos, a retirada da lesão pode ser feita no mesmo ato, sem necessidade de internação.
Sua ginecologista pode solicitar esse exame quando há suspeita de doenças dentro do útero, dois objetivos. Um deles é completar a investigação de um problema, como um sangramento anormal depois da menopausa.
O outro é para funcionar como uma cirurgia para, por exemplo, retirar um mioma que esteja dificultando um casal de engravidar ou causando hemorragias na mulher.
Principais perguntas e respostas sobre Vídeo Histeroscopia
1. Pergunta: O que é uma vídeo histeroscopia?
Resposta: A vídeo histeroscopia é um procedimento médico que utiliza um histeroscópio equipado com uma câmera de vídeo para visualizar o
interior do útero em tempo real em um monitor, permitindo uma avaliação detalhada das suas estruturas e identificação de possíveis
anormalidades.
2. Pergunta: Quais são as indicações para realizar uma vídeohisteroscopia?
Resposta: Este procedimento é frequentemente realizado para investigar irregularidades no ciclo menstrual, como sangramento uterino anormal, infertilidade, abortos recorrentes, suspeita de pólipos uterinos, miomas, aderências intrauterinas ou para avaliação prévia à fertilização in vitro (FIV).
3. Pergunta: Como é realizada uma vídeo histeroscopia?
Resposta: Durante o procedimento, um histeroscópio é inserido através do colo do útero e guiado até o útero. Uma solução salina é
frequentemente usada para expandir o útero e facilitar a visualização. Enquanto o médico examina o interior do útero, as imagens são
projetadas em um monitor para avaliação.
4. Pergunta: Quais são os benefícios da vídeo histeroscopia em comparação com métodos tradicionais?
Resposta: A vídeo histeroscopia oferece uma visualização detalhada do útero com menor desconforto para a paciente, pois é menos invasiva do
que métodos tradicionais, além disso, permite ao médico uma melhor precisão no diagnóstico e, em muitos casos, pode ser realizada como um
procedimento ambulatorial.
5. Pergunta: Existem riscos associados a vídeo histeroscopia? Resposta: Embora seja considerado um procedimento seguro, a vídeo
histeroscopia pode apresentar riscos, como perfuração uterina, sangramento excessivo, infecção ou reação à anestesia. No entanto, esses
riscos são raros e geralmente são minimizados com o acompanhamento adequado durante o procedimento.